Em entrevista à rádio Metrópole, Wagner sinalizou que o pleito está entre a prefeita de Lauro de Freitas Moema Gramacho, o secretário de Relações Institucionais Luiz Caetano e o secretário de Educação Jerônimo Rodrigues.
“Eu escolhi o nome de Rui contra até o Lula. E aí Lula quando escolheu a sucessão escolheu Dilma que ninguém achava que era o melhor nome. Temos três bons nomes, dois deles muito testados eleitoralmente, Caetano já ganhou três ou quatro em Camaçari, Moema quatro em Lauro de Freitas e Jerônimo é um cabra de Feira que tem sucesso absoluto em tudo que pega para fazer”, justificou Wagner.
Já Rui Costa reforçou a data de 13 de março, que já havia sido divulgada, como limite para o anúncio da composição completa da chapa. “E até lá, eu divulgarei. Eu não vou ficar comentando parte do diálogo que nós estamos tendo internamente até o fechamento. Ou eventualmente ficar comentando filiações ou especulações”, afirmou na manhã desta segunda-feira (7).
DISPUTA INTERNA
O secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, desponta para ser lançado como candidato ao governo da Bahia pelo PT, após o partido definir por uma candidatura própria. Caetano é considerado o único que pode gerar uma convergência entre dois grupos “antagônicos” que passaram a disputar a ascendência na corrida pelo governo da Bahia em 2022. De um lado, está Wagner, que desistiu de ser candidato a retornar ao Palácio de Ondina, e do outro está o governador Rui Costa, que mesmo sem tanta influência sobre a militância reassume o timão na condução da própria sucessão.
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