Ainda estamos, pelo andar da carruagem, com a nossa política entrando numa fase de veladas conversas entre os diversos dos seus integrantes. São entendimentos que poderão decidir quem realmente, no chamado “frigir dos ovos”, poderá ser o escolhido por nossos eleitores.
Ninguém se iluda, pois teremos uma eleição cheia de surpresas, com possibilidade real de haver uma reviravolta entre os que pontuam com alguma vantagem em algumas enquetes bancadas, na maioria das vezes pelos interessados, que assim teriam hipotéticas vantagens. O eleitor de hoje é diferente do antigo, e capaz de distinguer quem é o melhor.
Os grupos interessados tratam a cada dia arregimentar suas bases, o que sempre ocorre em todos os pleitos. Tratam das costumeiras promessas entre as agremiações, algumas delas até sem o prestígio que propagam, ocasiões em que, queiramos ou não, destaca-se quem tem mais “gogó”, como sempre aconteceu noutras ocasiões.
O momento, então, não é propício ao “já ganhou” e, muito mais, da conversa ao pé do ouvido, um expediente tradicionalmente empregado, mesmo se levarmos em conta que o eleitor atual não é tão fácil de ser enganado como os de antigamente.
Há de se convir, eis a verdade, que eleição ganha-se nas urnas, jamais alguém ganhou com o “oba-oba” ora utilizado. Quem será escolhido no final, enfim, terá que arregaçar as mangas e partir para a batalha gigantesca que terá pela frente, pois Barreiras não é mais uma pequena cidade e, sim, líder inconteste de uma região.