O convencimento produzido pela propaganda é, por si só, coisa de longa data. Difícil determinar quando tudo começou. Com certeza não se trata de simples suposição, mas é possível imaginar que tenha surgido após as trocas de mercadorias, muito comuns na época, terem sofrido a influência da Revolução Industrial, onde os produtos passaram a ser fabricados em série.
Surgiu a concorrência e a disputa comercial, entre os fabricantes que colocavam no mercado produtos com a mesma finalidade, mas com qualidade diferenciada.
O papel da propaganda, que atualmente chamamos de mídia, encarregava-se de convencer o público com a antiga e eficaz prática de convencimento. Seja por isso que hoje muitos acreditam que determinado sabão em pó lava mais branco. Ou que um certo creme dental evitava cáries dentárias, e assim por diante o público consumidor foi induzido a acreditar no que nem sempre ou quase nunca representava o produto mais honesto e confiável.
A mídia mente historicamente. Seu poder de convencimento que originalmente se prendia apenas ao consumo e as relações comerciais, evoluiu para a política. Desse momento em diante lobos se transformaram em ovelhas, crápulas se tornaram líderes, bandidos transformaram-se em inocentes.
A mídia deu sustentação e veracidade à nova ideia e o voto popular, influenciado pelo ilusionismo da propaganda, colocou no poder figuras que jamais deveriam ter nascido e, caso nascessem, seu destino seria sempre a prisão.
A cumplicidade da mídia com o jurídico, somado aos interesses corruptos de determinados políticos, tornou-se fundamental para o estabelecimento de um desgoverno, que hoje se impõe impávido e soberano. Narrativas substituíram fatos reais e a mentira passou a representar moeda de troca.
Engolimos passivamente a “fraudemania”, fomos passivamente trancafiados em casa, usamos mascaras que nem nos livravam das flatulências, nos exigiram um abominável passaporte de vacina e, não satisfeitos, estão nos obrigando a substituirmos os ratos de laboratório a nos imporem vacinas experimentais.
A mídia se encarregou de tudo isso. Se você corre o bicho pega, se você fica o bicho come. Não existe outra alternativa, somos vítimas de uma minoria estúpida e ignorante que iludida por um líder de quinta categoria está nos subjugando.
Guto de Paula
Redator da Central de Comunicação
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