Com quase 85% da população-alvo vacinada com as duas doses de vacinas contra a covid-19, o Brasil avança na imunização com a dose de reforço e dose adicional, com 30 milhões de pessoas que completaram essa etapa da vacinação em todo o país.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, celebra os índices de vacinação no país. “Há 10 meses, o presidente da República me convocou para cumprir essa missão no Ministério da Saúde. Vivíamos o pico da pandemia. De lá para cá, já distribuímos mais de 400 milhões de doses, fruto do esforço do Governo Federal”, afirma o titular da Pasta.
No caso da dose de reforço, a imunização deverá ser administrada quatro meses após a última dose do esquema vacinal primário dos imunizantes Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. A dose adicional, para pessoas imunossuprimidas, deve ser aplicada há pelo menos 28 dias após a segunda dose (ou dose única).
A vacina usada como reforço deve ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Pfizer/Wyeth). Na falta deste imunizante, podem ser usadas as vacinas de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca), independentemente do esquema vacinal primário. Quem tomou o imunizante da Janssen também deve receber mais uma dose. Nesta segunda aplicação, deve ser usada a mesma vacina no intervalo de dois a seis meses depois da primeira dose.
Vacina em números
Pouco mais de um ano depois do início da campanha, o país ultrapassou a marca de 340 milhões de doses aplicadas. Nesse período, mais de 408 milhões de doses foram distribuídas a todas as unidades, respeitando critérios de igualdade e proporção populacional.
A primeira dose foi aplicada em 162,5 milhões de pessoas, o equivalente a quase 92% do público-alvo. Já a segunda dose chegou para 148,8 milhões de pessoas, que corresponde a 84% do público principal. (Com informações da Agência Brasil)