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Antes mesmo do primeiro turno e da iminência do segundo, desenvolveu-se por todo o país uma campanha inédita. Sem quaisquer comparações com qualquer outra acontecida na historia do Brasil.

O desrespeito completo pelas normas estabelecidas na corrida eleitoral se tornou evidente. Caberia apenas ao TSE definir e manter as regras do jogo. No entanto, essa instituição já tomou decisão antecipada do processo e tomou sua posição a favor de um único lado. Deixou de ser mediadora para ser protetora.  Blinda desavergonhadamente um dos lados e persegue com todas as suas forças o outro.

Criou o Tribunal da Injustiça Eleitoral e estabeleceu o inaceitável “desver”. Dispositivo que determina proibição de divulgação de fatos incontestáveis do passado de um dos candidatos. Alegando que a realidade precisa ser apagada, esquecida e não pode influenciar a decisão do eleitor, em nome da honra de um desonrado.

O STF através de um passe de mágica “descondenou” o marginal e deu plenos poderes para que o mesmo volte à cena do crime. É surreal, mas aconteceu.

Essa decisão surpreendente não é inédita, já aconteceu na historia mundial por decisão de Pilatos, que segundo a Bíblia, lavou as mãos e ofereceu ao povo a oportunidade de decidir entre Barrabás e Jesus, quem deveria ser condenado.

Digno de nota é ressaltar que nenhum dos candidatos é santo e que de Messias apenas um carrega esse nome. Todavia a comparação com Barrabás também é injusta, pois o criminoso bíblico nem de longe cometeu os crimes que esse delinquente teve a ousadia de cometer.

Trata-se apenas de uma mera comparação, mas a escolha ainda é do povo e queira a Providência que não aconteça de novo.

Guto de Paula

Redator da Central São Francisco de Comunicação

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