Um aperitivo da ditadura petista chegou ao Brasil

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STF, TSE e PT censuram veículos de comunicação e jornalistas independentes

O PT quer censurar o Twitter de 34 perfis | Foto: Reprodução/Flickr

Quando o colunista J.R. Guzzo havia publicado o artigo de capa da Edição 133 da Revista Oeste, intitulado “Ditadura em construção”, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) haviam censurado “somente” a Gazeta do Povo e O Antagonista.

“O Brasil caminha para o segundo turno das eleições, aquele que vai decidir quem será o presidente do país nos próximos quatro anos, sob o controle de uma ditadura”, escreveu Guzzo. “É algo inédito na história nacional — uma ditadura exercida não por um ditador com o apoio do Exército, mas pelo Supremo Tribunal Federal, o TSE, sua principal ferramenta nesta eleição, e os fungos que se espalham à sua volta nos palácios de paxá onde se hospedam os ‘tribunais superiores’ de Brasília.”

Nesta sexta-feira, 7, a escalada autoritária das Cortes e do Partido dos Trabalhadores (PT) atingiu patamares inéditos na história brasileira. Os responsáveis pela campanha petista entraram com uma representação no TSE para censurar a Revista Oeste e outros 33 perfis no Twitter. O leitor pode ler a reportagem completa ao clicar neste link.

Em seu artigo, Guzzo alerta para os perigos da ditadura que está se formando no Brasil e mostra como a liberdade de expressão está ruindo. “O fato de não ter existido uma coisa dessas até agora, naturalmente, não muda em nada sua essência de tumor maligno; é ditadura nova, mas destrói a democracia como qualquer ditadura velha”, observou. “STF e TSE fazem hoje o que bem entendem com o cidadão brasileiro, sem controle de ninguém — e isso inclui acima de tudo, neste momento, colocar Lula de novo na presidência da República. Está valendo qualquer coisa, aí.”

Para o colunista, “os atuais proprietários da cúpula do Poder Judiciário decidiram que Lula tem de ser declarado vencedor da eleição do dia 30 de outubro, de qualquer jeito”. “É a única conclusão que aceitam para as atividades de militância política que têm exercido nos últimos anos”, afirmou Guzzo. “Os ministros e as forças que giram em volta deles, na verdade, vêm dando o seu golpe de estado desde 2018 — quando decidiram não aceitar a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais e passaram a destruir as leis para expulsar o seu inimigo da política brasileira. Chegaram, agora, ao momento decisivo do seu projeto.”

REVISTA OESTE

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