A cantora Claudia Leitte virou algo de uma ação judicial milionária. Isso porque, o percussionista Durval Beicio da Luz, que afirma ter trabalhado com a artista durante 22 anos, está pedindo R$ 2,3 milhões de indenização por assédio moral e falta de direitos trabalhistas.
De acordo com o portal Notícias da TV, entre as acusações, o profissional alega que desenvolveu surdez nos palcos e que foi contaminado pela Covid-19 em consequência da falta de protocolos de enfrentamento a doença durante as viagens a trabalho. Durval afirma ainda que era hostilizado por Luciano Pinto, produtor musical da banda.
“Fui muito seduzido, hostilizado, no local de trabalho. ‘Se você não fizesse aquilo, iria sair’. Tudo ela sabe, porque ninguém faz nada na casa dos outros sem saber. A banda toda ficou sem falar comigo”, acusa o músico.
Em uma audiência virtual realizada no último dia 15 de agosto, o percussionista apresentou documentos, vídeos e fotos para reforçar sua versão. A cantora, no entanto, não esteve presente, mas foi representada pela advogada Carolina Agostinele Rodrigues e pelo pai, Claudio de Oliveira Inácio.
A defesa da cantora pediu que o prazo para a apresentação de provas da artista fosse estendido para mais 48 horas (excedido em 17 de agosto), conforme publicação do NTV. Ao portal, a assessoria de comunicação da artista disse que “o processo corre em segredo de Justiça”.
O ex-funcionário aponta ainda que em 2018 todos da banda foram obrigados a se cadastrarem como pessoas jurídicas para receberem os pagamentos: “Queriam se resguardar pra dizer que não tinham vínculo empregatício”.
“Na audiência eles disseram ‘não temos interesse em fazer nenhum acordo’. Querem provar que eu era um freelancer. Que freelancer é esse que fica 22 anos?”, dispara o percussionista.
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