Independente de quem vai sair vencedor nas urnas no segundo das eleições para o Palácio de Ondina, a composição dos deputados estaduais eleitos indica que o próximo governador deve ter vida dura na nova legislatura da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).
Dos 63 parlamentares eleitos para a Casa, 31 fazem parte da coligação Pela Bahia, Pelo Brasil de Jerônimo Rodrigues, candidato do PT ao Governo da Bahia, que é formada pela Federação Brasil da Esperança – FÉ Brasil (PT-PCdoB-PV) e os partidos PSB / PSD / Avante / MDB. A federação elegeu 17 deputados, sendo nove do PT, três do PCdoB e três do PV. O PSD elegeu nove, o PSB dois, mesma quantidade do MDB, e o Avante conseguiu um.
Outros 21 deputados fazem parte da coligação Pra Mudar a Bahia, de ACM Neto (União), que é formada pelas legendas Republicanos / PP / PDT / PTB / Pode / PSC / DC / PRTB / União / Solidariedade / PMN e a Federação PSDB – Cidadania. Nesta coligação, a legenda que mais elegeu deputados foi o União Brasil com 10, seguido do PP (6), PSDB/Cidadania (3), PDT e PSC (1).
Já João Roma (PL) concorreu pela coligação Bahia de Mãos Dadas com o Brasil, que foi formada pelos PL / Patriota / PMB / PROS e AGIR e que elegeu cinco deputados, sendo quatro do PL e um do Patriota. Embora tendo apoiado uma candidatura bolsonarista, os parlamentares eleitos pela coligação podem fazer parte da base de Neto na Casa, caso o ex-prefeito de Salvador seja eleito.
A federação PSOL/REDE de Kleber Rosa elegeu um candidato, que deve se declarar independente, seja qual for o resultado das urnas no dia 30 de outubro.
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